Relações com Investidores

Mercado de construção civil no Brasil

O Brasil é geograficamente dividido em cinco regiões: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Estas 5 regiões possuem diferenças demográficas, atividade econômica, distribuição de renda, perfil do consumo, desenvolvimento e déficit habitacional.

O potencial do mercado imobiliário nacional possui um tamanho bastante relevante, sendo sustentado por fatores como: População, Demanda, Financiamento e Taxa de Juros, e Crescimento Econômico, que permitem a viabilidade de novos empreendimentos.

O perfil e o crescimento da população nacional determinam o comportamento da demanda por novos imóveis. Pesquisa realizada pela Ernst&Young, em parceria com a FGV, revelou que o crescimento da população projetado até o ano de 2030 (quando a população atingiria 233,6 milhões de habitantes e 95,5 milhões famílias) corresponderia uma formação média de aproximadamente 1,5 milhões de novas famílias por ano. Esse crescimento populacional combinado com elevado percentual de jovens em relação ao total da população e a estimativa de redução gradual do número de indivíduos por domicilio (média de 3,4 pessoas/ moradia em 2007 para 2,5pessoas/moradia em 2030) são fatores que elevam o potencial da demanda por novos imóveis no mercado da construção civil nacional para os próximos anos.

Além do potencial do crescimento da população, o país possui um déficit habitacional de 7,2 milhões de moradias (conforme dados do IBGE e do Programa Minha Casa Minha Vida, em 2007). A região sudeste foi apontada com sendo responsável pela demanda mais representativa em valores absolutos (36,4% do total), seguida pelas regiões nordeste, sul, norte e centro-oeste, com 34,3%, 12,0%, 10,3% e 7,0%, respectivamente. Grande parte desse déficit habitacional está relacionada com a distribuição de renda, tendo maior concentração no segmento familiar com renda mensal de até três salários mínimos (dados: Programa Minha Casa, Minha Vida).

O nível de taxa de juros possui forte influencia nas decisões de consumo e de investimento de longo prazo. A estabilidade da taxa de juros nos últimos anos, atrelado ao controle inflacionário e políticas econômicas que estimulam o crédito habitacional, permite o aumento das opções de financiamentos e facilidades de crédito para aquisição de imóveis, ampliando ainda mais a demanda existente.

O crescimento econômico surge como o progresso e estabilidade dos fatores políticos, sociais e econômicos em prol do constante crescimento e geração de emprego, assim como, a existência de liquidez econômica mundial, possibilitando maior ingresso de recursos financeiros para o país com baixos custos. A expansão do PIB intensifica a demanda por imóveis comerciais, como também amplia o mercado consumidor dado ao aumento da renda da população.